Quarto do Joshua

Senti.o chegar ao auge quando investiu contra mim ao ponto de me elevar da cama com a sua anca. Apoiei.me no seu peito, acabando por atingir o meu orgasmo quando ele voltou a cair na cama, soltando um gemido ao mesmo tempo que descaia no seu corpo

Aquela situação era bitter sweet. Eu não podia ve.lo nem pintado de ouro e depois do que ele me tinha contado, a minha cabeça estava mal. Honestamente nem me lembrava como tinhamos acabado a fazer sexo, não como quando fazia com Theo que era mais relaxado e nós não nos odiavamos.

Deixei.me ficar deitada no seu peito enquanto sentia o seu dedo nas minhas costas a subir e a descer enquanto ambos recuperavamos o folego. Tinha de admitir que o sexo tinha sido bom mas era algo a não repetir, pelo menos não num estado sóbrio. Olhei para o seu quarto e este estava uma confusão. Gavetas reviradas no chão, roupa espalhada por todo o lado. Como é que tinhamos feito aquela confusão toda.
Levantei a cara, pousando o queixo no seu peito para olhar para ele. Não tinha se devia falar com ele ou sequer o que devia dizer porque tinha a certeza se abrisse a boca, nós iamos começar a discutir novamente.

Quando ele me perguntou se estava bem, apeteceu.me rir. Não apenas uma gargalhada simples e pequena, algo flirty mas uma gargalhada daquelas em que o estomago e as bochechas doem de tanto rir - estou. como podes calcular eu não sou virgem - ri.me, encolhendo os ombros - ou estou bem por nós termos feito sexo quando não podemos nem olhar um para o outro sem discutir ? - perguntei, encostando a cabeça novamente, fechando os olhos - acontece. tou cansada e doi.me a cabeça. - ainda doia. desde que fora ao hospital que a minha cabeça me chateava e nenhum comprimido que tomasse, fazia passar. a pressão era tanta que as vezes parecia que ela podia explodir.

Encolhi os ombros e desviei o cabelo, deixando a mostra os pequenos pontos que ele tinha feito - Eu tenho feito tudo o que devia e a dor de cabeça não é nada demais - voltei a encolher os ombros, fechando os olhos quando ele começou a mexer na cabeça, a ver se estava tudo bem. Eu sabia como tomar conta dos pontos e eles estavam secos e com bom aspeto. Não havia pus nem nada, por isso era suposto estar tudo bem - Não esta nada mal, a dor de cabeça deve ser só do stress

- Eu não vomitei ou desmaiei, cai e aconteceu que bati com a cabeça. Não é preciso raios x nenhum - garanti, enquanto passava as maos pelos cabelos para os ajeitar. Na verdade estava cansada e depois daquela sessão, tinha ficado ainda mais. Agora que a descarga de adrenalina tinha passado, era como se me tivessem atropelado e o meu corpo queria era ficar quieto - Está bem, eu vou descansar - disse só para não começarmos a discutir porque não estava com vontade nenhuma disso

- Está bem - sai de cima dele e puxei o lençol para mim, tapando apenas o necessário e agarrei.me a uma almofada enquanto ele ia à casa de banho. Fechei os olhos e não demorei muito a adormecer porque não dei sequer por ele voltar da casa de banho.

Quando acordei já o sol se tinha posto e a lua estava bem alto no céu - que horas são ? - perguntei enquanto me sentava na cama com o lençol embrulhado no corpo - merda. merda. merda. - tinha deixado um cliente pendurado na oficina, só esperava que Wade tivesse lá para o receber porque senão a oficina iria perder uma boa quantidade de dinheiro - porque é que não me acordaste ?

- Agora já não vale apena - disse, caindo de costas na cama - são nove da noite e eu combinei com um cliente às seis da tarde - respondi.lhe, pegando na roupa a mesma. suspirei, olhando para o teto, acabando por reparar que o quarto estava arrumado - tiveste entretido enquanto eu dormi - comentei acerca do quarto - ou tu foste muito silencioso ou então eu estava mesmo cansada para não te ouvir a arrumar o quarto - esfreguei os olhos para despertar

- Não sei se o Wade estava lá ou não. Eu deixei.o lá antes de vir aqui mas não sei se ele ficou lá tempo o suficiente até o cliente chegar - olhei para ele, piscando os olhos porque eu devia estar a alucinar - Planos para as proximas horas ? - perguntei desconfiada enquanto me apoiava nos cotovelos - não. estás a convidar.me para alguma coisa ? - arqueei a sobrancelha

- Então basicamente estás a usar.me como tua condutora - disse, enquanto o via a escolher a roupa. os seus musculos das costas moviam.se a medida que ele passava as camisolas. levantei.me embulhada no lençol e aproximei.me silenciosamente - e vais a esse sitio fazer o que ? - perguntei, mordendo o lábio com um sorriso, olhando bem para o seu rabo nos boxers justos.

- Sabes, ficas bastante bem sem camisola - disse enquanto lhe dava uma palmada no rabo, passando por ele para ir a casa de banho lavar a cara. - eu disse.te que nõ queria ver mais o Isles, mas tu não te lembras por causa da cena da memoria - suspirei e passei por ele, de volta para o quarto. deixei cair a toalha e comecei.me a vestir - e é para irmos lá fazer o que ?

Respirei fundo e esfreguei a testa, sentindo a minha dor de cabeça a voltar novamente - sim, eu vou ma convém que vá vestida - disse apenas de lingerie - acho que não era boa ideia eu ir só assim - comentei enquanto procurava pelo meu top e acabava de me vestir - podemos ir - disse ao fim de dez minutos quando já estava decente - honestamente não sei se deva acreditar mais no que ele me diz