Apartamento

Fiz um sorriso malandro quando a ouvi - Sim? Fala-me mais sobre isso. - provoquei puxando-a mais para mim e rindo com o seu comentário seguinte - Deves estar doente com tantos elogios. - brinquei.

Arqueei o sobrolho ao ouvir a sua provocação e beijei a sua bochecha, roçando os meus lábios pelos seu maxilar até chegar ao seu ouvido. 
- Tens a certeza que queres que eu te diga? - provoquei, mordiscando o lóbulo da sua orelha levemente. - É que eu não estou a brincar. Sei dar conta do recado. - continuei no mesmo tom.
Abanei a cabeça e ri-me.
- Estou a tentar deixar-te mais feliz. - brinquei com ele, levando as mãos à sua nuca e agarrando no seu cabelo levemente.

- Não duvido disso. - assegurei dando-lhe um beijo ao de leve nos lábios - Deixar-me mais feliz? - repeti - O que é que queres dizer? - perguntei puxando-a mais para o meu peito.

Pisquei-lhe o olho quando ele disse que não duvidava que eu desse conta do recado e sorri de lado.
- Eu estou é a duvidar que tu, Wade Hill, consigas dar conta do recado. - provoquei, roçando os meus lábios nos seus quando me beijou.
Deixei que ele me puxasse mais contra o seu peito e abanei a cabeça.
- Queres elogios? Eu elogio-te. E ficas feliz. - expliquei, puxando os seus cabelos levemente. - Se bem que desconfio que há várias maneiras para te fazer feliz. - murmurei contra a sua boca, provocativa.

- Estás a duvidar? - perguntei fingindo-me ofendido antes de a agarrar pela cintura e atirá-la para o sofá - Uma pessoa a tentar ser cavalheiro e é assim que sou tratado. - brinquei ajeitando-me em cima dela com os nossos narizes quase a tocar-se - A verdade é que eu gosto de ti. - disse-lhe sendo o mais sincero possível - E.. toda a minha vida foi uma tremenda confusão. Além disso, ainda há a minha irmã e todo o drama que foi a história dela. - suspirei - Só não quero que te sintas pressionada a nada ou que aches que eu só quero fazer sexo contigo. Mesmo que isso me faça parecer um virgem de 13 anos. - brinquei para tentar aligeirar o ambiente.

Assenti, rindo-me quando ele pegou em mim e me atirou para o sofá. Puxei-o comigo e ele ficou posicionado em cima de mim, com o seu nariz contra o meu.
- O teu cavalheirismo não está a ser bem empregue. Podes ser cavalheiro e não me fazer duvidar das tuas competências. - pisquei-lhe o olho, divertida.
O som tom ficou mais sério e escutei-o com atenção, passando a minha mão pela sua face.
- Também gosto de ti, Wade. - assegurei, passando o dedo indicador pelos seus lábios. - E é muito querido ver-te preocupado. Mas eu prometo que não me estou a sentir pressionada. Nunca me senti pressionada contigo. - continuei, sorrindo-lhe. - Não é que pareças um virgem de 13 anos. - entrei na sua brincadeira. - É mais um de 23. - pisquei-lhe o olho e prendi a sua cintura com as minhas pernas. - Mas ei, podes mostrar-me o pouco que sabes. - provoquei. - Prometo ser meiguinha e manter a tua inocência de alguma forma. - ri-me.

- Tens tanta graça. - disse dando-lhe uma dentada sem força no pescoço - Acho que devias seguir carreira como humorista. - brinquei enquanto subia a sua camisola lentamente e comecei a beijar-lhe lentamente a pele despida da barriga.

Esbocei um sorriso com a sua piadinha e deixei que ele começasse a subir a minha camisola, sentindo a minha pele arrepiar-se com o toque dos seus lábios sobre a mesma.
- Eu acredito que consegues fazer melhor que isto, Hill. - provoquei, subindo-lhe a camisola e tirando-lha. Passei as mãos pelo seu peito despido e levei os meus lábios ao seu pescoço, deixando leves beijos no mesmo.

- Hmm estou a ver que vou é ter de te tapar a boca. - brinquei antes de procurar os seus lábios e beijá-la apaixonadamente - Tenta fazer pouco barulho. Não queremos incomodar os teus vizinhos que tenho a certeza que são ótimas pessoas. - brinquei com um meio sorriso nos lábios. Aproveitei para lhe despir também a camisola e de seguida fiz o mesmo com o seu sutiã, levando a minha boca a um dos seus mamilos enquanto massajava o outro com a minha mão.

Gargalhei alto ao ouvir as suas palavras e abanei a cabeça, arqueando o meu corpo para o auxiliar a despir-me.
- Sim, devem ser ótimas pessoas. - concordei num tom brincalhão, mordendo os lábios quando senti a sua boca a explorar o meu corpo.
Levei as minhas mãos ao seu cabelo, puxando o mesmo levemente.

- Acho que são. Pelo menos o teu vizinho. - continuei em tom brincalhão - Hmm acho que também vou ter de te prender as mãos. - provoquei com um meio sorriso nos lábios depois de sentir o puxão nos meus cabelos. Desci os meus lábios pela sua barriga despida e aproveitei para lhe tirar as calças - Agora.. - disse em tom pensativo - Como um virgem.. o que será que tenho de fazer? - perguntei fingindo inocência.

- Talvez ele se queira juntar. - brinquei, acabando por me rir logo depois.
Semicerrei os olhos quando ele disse que se calhar teria que me prender as mãos e desci uma delas pelo seu peito, apalpando-o por cima das calças.
- Queres mesmo prender-me as mãos, Hill? - pisquei-lhe o olho.
Auxiliei-o a despir-me as calças e mordisquei o lábio enquanto o observava.
- Hmm... - fingi-me pensativa, enquanto lhe despia as calças também. - Imagino que tenhas umas mãos curiosas. Podes começar a explorar. - brinquei com ele.

- Talvez noutro dia. - disse mordiscando-lhe a pele mesmo por cima do elástico das cuecas - Desta vez estás safa. - respondi antes de morder o lábio inferior assim que senti a mão da Daisy pousar no alto das minhas calças - Certo, uma exploração. - fiz um ar sério e empurrei-a para trás, para que voltasse a deitar-se no sofá - Então fica muito quietinha para não me distraíres. - murmurei despindo-lhe a única peça de roupa que ela ainda tinha vestida.

Sorri com a sua sugestão de "talvez outro dia" e abanei a cabeça, fingindo alívio quando disse que estava safa.
- Desta vez... - acabei por me rir.
Deixei o meu corpo descair sobre o sofá outra vez e observei-o, mordendo o interior da bochecha.
- Estarei sossegada. - prometi com um sorriso inocente, enquanto ele me tirava a única peça de roupa que me faltava. - Está à vontade. - pisquei-lhe o olho.

Fui depositando beijos na coxa da Daisy e não demorei muito a penetrá-la com os meus dedos enquanto levava a minha boca ao seu centro. Deixei-a perto o suficiente do orgasmo e quando também eu já não podia esperar mais, coloquei um preservativo e penetrei-a. Não demorou muito a que os nossos movimentos lentos e ritmados nos levassem ao orgasmo.
Deixei-me cair em cima dela, com cuidado para não lhe fazer demasiado peso, e beijei-lhe carinhosamente o maxilar - Para primeira vez, não está nada mal. - brinquei com um sorriso.

Wade levou a sério o meu incentivo de exploração e não demorou muito para que ele me começasse a provocar com os seus dedos e boca. Foi quando já estava perto de atingir o orgasmo que ele se afastou e decidiu colocar o preservativo e iniciar movimentos lentos e ritmados, até ambos o atingirmos. Tudo o que se ouvia na sala eram as nossas respirações aceleradas e abafadas e pele contra a pele.
Sorri quando o senti a beijar-me o maxilar e levei as mãos ao seu cabelo.
- É, nada mau... - murmurei, parecendo estar nas nuvens. Beijei a sua bochecha e rocei os meus lábios contra a sua pele.

- Já tiraste todas as teimas? - perguntei ainda a sorrir e pisquei-lhe o olho - Volto já. - murmurei com um ar sofrido antes de sair do sofá para ir até à casa de banho para deitar o preservativo no lixo - Preciso de alimento. - disse já à procura dos meus boxers para os vestir antes de me atirar para o sofá.

Ri-me com a sua pergunta e observei-o a levantar-se.
- Sinceramente? Ainda não. - brinquei com ele, piscando-lhe o olho.
Ele saiu da sala, em direção à casa de banho, e eu aproveitei para me levantar e vestir as minhas cuecas e a sua t-shirt.
- Deixei-te assim com tanto apetite? - brinquei, quando ele voltou a dizer que precisava de alimento.

- Sim. - respondi com um sorriso adorável - O mínimo que podias fazer por mim era arranjares alguma coisa boa para eu comer. - disse puxando-a para que se sentasse ao meu colo - Senão vou ter de ir para casa e sei que não vais passar bem a noite sem mim. - brinquei.

Deixei que ele me puxasse para o seu colo e coloquei uma perna de cada lado do seu corpo.
- O que é que eu ganho para te fazer alguma coisa para comer? - sorri, deixando um beijo nos seus lábios. - Tenho que ganhar alguma coisa que me convença a levantar daqui e ir para a cozinha. - pisquei-lhe o olho. Fiz uma careta quando ele mencionou ir a casa. - Tu moras tão longe. Nem daria para voltares. - provoquei, rindo-me.

- Além da minha maravilhosa companhia? - perguntei de volta - Ganhas mais beijos. - acrescentei roubando-lhe um beijo - Pois.. mas assim ficava aqui.. em vez de ir para casa.. aquecia-te os pés. - acrescentei piscando-lhe o olho.

Semicerrei os olhos ao ouvir as suas sugestões e encolhi os ombros.
- Acho que por hoje deixo-te passar por mais uns beijos
Mas não será sempre assim. - brinquei, levantando-me do seu colo. - O que lhe apetece? Já que lhe tirei a inocência, deixo-te escolher. - pisquei-lhe o olho e ri.

- Eu arranjo forma de te convencer. - assegurei com um meio sorriso - Hmm não sei, apetece-me alguma coisa doce. De certeza que consegues pensar em alguma coisa. - brinquei piscando-lhe o olho.

Sorri na sua direção.
- Irei cobrar isso. - pisquei-lhe o olho. Assenti quando ele disse uma coisa doce e fiz uma careta. - Vais ter que aprender a ser mais específico. - murmurei, rindo-me, e finalmente dirigi-me para a cozinha.
Como tinha massa de panquecas, acabei por fazer algumas, colocando-as umas em cima das outras em cima de um prato. Quando estavam prontas, dividi-as por dois pratos e coloquei na mesa.
- Anda comer, esfomeado. 

- Eu bem sabia que ias fazer um ótimo trabalho. - disse sorridente e fui para a cozinha depois da Daisy me chamar - Hmm isso tem ótimo aspeto. - roubei-lhe um beijo e sentei-me à mesa pronto para comer as panquecas.