Oficina

- E não achas que já me torturaste o suficiente ? - perguntei entre beijos. os seus braços a volta do meu corpo eram como dois troncos de árvore a abraçar.me, enormes mas ao mesmo tempo suaves e delicados, fazendo com que me pudesse sentir segura e ao mesmo tempo desfrutar do prazer que ele me proporcionava. entre eles, sabia que não ia cair porque ele me segurava. sorri quando o vi olhar.me nos olhos, acabando por roçar os nossos narizes, antes de o voltar a beijar enquanto ele me pousava no seu colo, entrando em mim. passei as mãos pelos seus músculos, acabando por passar as unhas levemente nos seus ombros enquanto os seus lábios exploravam a minha pele vezes e vezes sem conta

Sorri contra os seus lábios, abraçando o seu pescoço para o aproximar de mim. Ele fazia.me querer mais, mais do que um beijos, mais do que um toque, mais. nada era o suficiente. Desta vez não foi como das outras vezes em que era baseado em raiva, em descarregarmos as emoções no sexo, era diferente. Acabamos os dois deitados no sofa a trocar caricias como se fosse um habito trocar pequenos beijos e toques depois de nos envolvermos e como se tivessemos no sitio mais confortavel do mundo

Acabamos por estar ali o que pareceu ser horas, envolvidos naquele momento. quando os seus lábios se dirigiam para o meu pescoço era como se desse choque pelo meu corpo todo. Quando ambos chegamos ao auge, ficamos deitados no sofá, na mesma posição com os seus braços a envolver o meu corpo. Beijei o seu peito, sorrindo quando senti o seu dedo a passear pelas minhas costas - então este sofá é confortavel ou não ?

- já foi gasto demasiado dinheiro na minha saúde nestes anos todos - murmurei, sorrindo ao senti.lo relaxar. os seus músculos por maiores que fossem, era como estar deitada sobre uma nuvem ou então era apenas a adrenalina e o entusiasmo do sexo a abandonar o meu corpo e me deixar relaxada. - ficas comigo ? - perguntei

soltei uma curta gargalhada com a rapidez da sua resposta e levantei a cabeça para o olhar - se eu te mandasse embora, também ias com essa rapidez toda ? - perguntei na brincadeira enquanto me chegava para cima para o beijar - é que nem hesitaste - sorri.lhe

- Isso já não acontece há algum tempo - ri.me - acho que passamos a fase do ódio, não te posso ver nem pintado de ouro - encolhi os ombros - mas se quiseres tenho umas quantas ferramentas disponíveis para a tua cara - sorri, piscando.lhe o olho - acho que foi bom não teres hesitado, pelo menos eu acho - rocei os nossos narizes, acabando por encostar as nossas testas

- Eu adoro as minhas ferramentas - encolhi os ombros com um sorriso - mas talvez devesses fugir para fora de sydney, ir para o outro lado do mundo.. talvez ai tivesses seguro e eles nao te fariam mal. até podias mudar de identidade - sugeri com um suspiro - quase te mataram uma vez só porque sim

- Então e porque é que te adulteraram os medicamentos ? Só para te pregarem um susto ? - perguntei mas de repente tudo fazia sentido, a culpa era minha. ele tinha vivido durante anos bem enquanto estava longe de mim e a partir do momento em que nos tínhamos encontrado, ele quase tinha morrido - eu sei que é o contrario do que disseste mas não quero que nada de mal te aconteça só porque decidiste ficar