Casa geral

Relembrando a primeira mensagem :

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Dei por mim a analisar todas as suas expressões assim que as palavras começaram a sair dos seus lábios. Não conseguia decidir-me se o seu nervosismo e movimentos a explicar-se eram queridos ou...
Não havia ou, na verdade. Gostava do que estava a ouvir e, apesar de saber que palavras eram apenas isso - palavras, decidi acreditar nela. Porque uma pessoa não pode viver o seu dia-a-dia sempre a duvidar dos outros.
Vi-a a aproximar-se mais de mim e mordi o interior da bochecha, ouvindo as suas questões. Não lhe respondi, pelo menos verbalmente. Estendi um braço na sua direção e puxei-a contra o meu corpo, deixando que os meus lábios se juntassem aos seus.

O silêncio instalou-se naquela sala. E quanto mais coisas eu dizia, menos Noah falava. Mordi a parte de dentro da minha bochecha com força, enquanto esperava pela sua resposta, e estava quase a afastar-me, quando senti o meu corpo ser puxado. Agarrei-me instantaneamente ao seu pescoço, encaixando o meu corpo no meio das suas pernas e assim que os nossos lábios se encontraram, eu deixei escapar um suspiro. Já tinha saudades.
Correspondi ao seu beijo, deixando as minhas mãos subirem até ao seu cabelo, e quando fiz uma pequena pausa para respirar, encostei a minha testa à sua.
- Acredita em mim.- sussurrei, roçando o meu nariz no seu.- nada mudou nem vai mudar por causa disto.- assegurei, apesar de saber que tudo o que estava a dizer eram só palavras. De qualquer das formas, e no que dependesse de mim, era o que ia acontecer. Agarrei na sua cara com as duas mãos, olhando os seus olhos azuis durante breves segundos, mas acabei por não aguentar mais, voltando a beijá-lo.

Não pensei em nada ao sentir o seu corpo juntar-se ao meu. Dei por mais com as costas encostadas contra o vidro da sua janela, puxando-a mais para mim.
Encarei-a no momento em que ela se afastou ligeiramente de mim, mantendo a sua testa contra a mim, e me olhou nos olhos. Assenti ligeiramente ao ouvir as suas palavras e acabei por não lhe responder, porque ela voltou a juntar os nossos lábios.
- Eu só vim para te entregar apontamentos. - provoquei, segundos depois, afastando-me ligeiros centímetros.

Não sei durante quanto tempo estivemos aos beijos. Parecia que com Noah a noção do tempo era uma coisa que deixava de existir. Abri os olhos calmamente, assim que o senti afastar-se ligeiramente, e cheguei a olhá-lo com um ar confuso, que logo se transformou num olhar semicerrado com o que disse.
- Ai sim? - cruzei os braços ao peito, dando um passo para trás.- e eu a pensar que tinhas vindo para te armares em cavaleiro andante e me salvares do Jay.- brinquei, sentando-me no braço do sofá.

Abanei a cabeça.
- O universo gosta de mostrar a grandiosidade do meu ser, então, por acaso, essa situação foi colocada no meu caminho. Total coincidência. - brinquei com ela, observando-a a sentar-se no braço do sofá. - Estás a afastar-te de mim? Tens medo que te morda? - continuei num tom brincalhão, recostando-me contra a janela.

Soltei uma gargalhada bastante audível com o seu discurso.
- Não fiques convencido, Walker.- resmunguei com um sorriso, empinando o nariz logo de seguida.- eu tinha conseguido defender-me na mesma, sou uma mulher forte e independente.- pisquei-lhe o olho, vendo-o recostar-se na janela logo de seguida. Levantei uma sobrancelha, quando me perguntou se estava com medo dele e agarrei numa das minhas almofadas, atirando-lha.- tu é que te afastaste primeiro.- resmunguei, mas acabei por me levantar, voltando a aproximar-me dele.- hoje tens algum sítio para onde tenhas de ir?

Arqueei o sobrolho, olhando-a.
- Oh, eu aposto que eras capaz de o mandar da janela. - brinquei, mas depois fiquei sério. - Tem cuidado com ele. No trabalho. Ele parece um daqueles que não sabe aceitar um não como resposta, infelizmente. - suspirei.
Observei-a a aproximar-se de mim novamente e pisquei-lhe o olho.
- Não me resistes. - brinquei. Ouvi a sua questão e esbocei um sorrisinho inocente. - Bem, depende. Podes convencer-me a não ter que ir a lado nenhum. - provoquei, rindo-me.

Ao ouvir a preocupação de Noah, a minha expressão brincalhona suavizou-se um pouco. Eu não acreditava que Jay me fosse fazer mal, mas depois da tarde de hoje, já não o podia afirmar com certeza.
- Não te preocupes.- sorri.- eu vou ter cuidado.- prometi, passando as mãos pelo seu peito, antes de me voltar a encostar ao seu corpo.- de qualquer das formas, duvido que ele me diga mais alguma coisa depois de hoje.- encolhi os ombros, esticando-me depois para lhe morder o queixo, ao ouvir a sua provocação.- não fui eu que me queixei por estares longe.- resmunguei, apesar de o fazer num tom divertido e quando ouvi a sua resposta à minha pergunta, imitei o seu sorrisinho.
- Eu gostava que ficasses.- confessei, depositando-lhe um beijo leve nos lábios e desci depois a minha boca até ao seu pescoço.- podíamos jantar.- beijei-lhe o mesmo.- e...- sorri contra sua pele.- aproveitar o tempo.

Assenti.
- Nem que tenhas que lhe mandar com uma bebida na cara. - tentei brincar para tornar o ambiente mais leve. Não gostava de pensar que ele podia chateá-la no trabalho e ela era obrigada a aturar aquilo.
Revirei os olhos quando disse que não foi ela quem se queixou por se afastar.
- Se quiseres, posso ficar a cinquenta metros de distância. - brinquei, fechando os olhos quando a senti beijar-me o pescoço. - O que é que tu entendes por aproveitar o tempo? - provoquei-a, levando as mãos até à sua cintura.

- Espero que isso não seja preciso.- gargalhei, quando sugeriu que atirasse com um copo à cabeça de Jay.- ele já estava furioso por causa da festa.- relembrei.- eu deixei-o plantado para te atirar um copo para cima.- ri-me.- mas pode ser que isto lhe passe.- eu esperava que sim.- eu gostava que fôssemos amigos, mas se ele não conseguir separar as coisas, não tenho qualquer problema em ser só colega de trabalho.- encolhi os ombros, voltando depois a concentrar-me nele. Não queria pensar em coisas tristes. Semicerrei os olhos quando disse que aguentava estar longe e apertei os meus braços à volta da sua cintura, puxando-o contra mim.- não sejas mentiroso.- disse apenas.
Continuei a depositar alguns beijos pelo seu pescoço, sentindo o meu nariz ser invadido pelo seu cheirinho e ao ouvir a sua pergunta, soltei uma pequena gargalhada, mordiscando a sua pele.
- Tendo em conta que passaste o dia todo sem me dar beijinhos, pensei que poderíamos repô-los.

Revirei os olhos quando ela falou do momento da festa, principalmente quando atirou com um copo na minha direção.
- Não me faças comentar essa festa. - ri-me.
Senti-a a beijar o meu pescoço mais vezes e semicerrei os olhos para a encarar.
- Penso que vais ter que me convencer. - brinquei com ela.

Ao ver a sua reação, quando o tema da conversa foi a festa, não consegui evitar uma gargalhada.
- Já não está cá quem falou.- gargalhei, fazendo uma cruz sobre os lábios. Fui subindo os meus lábios pelo seu pescoço, mordiscando-lhe o maxilar quando lá cheguei, e só o voltei a fazer quando ele me obrigou a fazê-lo. Levantei uma sobrancelha, ao ouvir a sua provocaçãozinha e pisquei-lhe o olho, rodeando o seu pescoço com os meus braços.- e eu a pensar que os meus beijos era suficientes.- fingi um ar desiludido, esticando a minha cara na direcção da sua, sem deixar que me beijasse.- não são?

- É melhor, realmente. - ri-me, observando-a a fazer uma cruz sobre os lábios. Belisquei o seu dedo, divertido. 
Passei os braços ao redor da sua cintura, puxando-a um pouco mais.
- Talvez. - respondi, rindo-me. Beijei a sua bochecha e raspei os lábios na mesma, tocando-lhe com a minha barba na brincadeira. - Como disse, vais mesmo ter de me convencer. - brinquei.

Soltei uma pequena gargalhada quando senti a minha pele arrepiar-se por causa da sua barba e olhei-o, semicerrando os olhos.
- Sendo assim, acho que te consigo convencer melhor no meu sofá.- fiz o ar mais inocente que consegui, esticando uma mão para agarrar no seu pulso e puxei-o até ao meu sofá, fazendo com que se sentasse. Mordisquei a parte de dentro da minha bochecha de forma distraída, atrevendo-me a sentar no seu colo e coloquei uma perna para cada lado, recomeçando a beijá-lo.

Dei por mim a rir quando afirmou que, para me convencer, seria melhor no sofá.
- O que é que me vais fazer no sofá? - questionei, num tom fingido de escândalo e desconfiança, enquanto me deixava puxar por ela.
Sentei-me confortavelmente e observei-a a sentar-se no meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo, antes de me voltar a beijar. Coloquei as mãos na sua cintura, puxando-a mais para mim e fazendo com que descaísse mais para o meu colo, enquanto retribuía.

- Vais ter de ir para o meu sofá para descobrir.- pisquei-lhe o olho, ignorando por completo o seu ar de medo fingido.
Estremeci ligeiramente, quando os nossos corpos se encostaram por completo e aproveitei esse momento para intensificar ainda mais o nosso beijo. Não conseguia descrever o que sentia sempre que Noah me tocava. Era como se todo o meu corpo se incendiasse. Deixei que as nossas línguas se encontrassem, ao mesmo tempo que descia as mãos pelo seu peito e as enfiava por dentro da sua camisola, sentindo o quente da sua pele contra as mesmas.

Ri-me do seu ar e abanei a cabeça, não a provocando mais, porque já estava a ficar ocupado com o que ela me parecia querer mostrar.
Enquanto a beijava, senti as suas mãos aventurarem-se pelo meu corpo, adentrando pela minha camisola. As suas mãos estavam mais frias do que o meu tronco, mas não o suficiente para me arrepiar por completo; no entanto, encolhi-me por milésimos de segundos em reação.
Imitei o seu gesto e deixei que as minhas mãos adentrassem na sua camisola, ficando presas na sua cintura, enquanto a segurava contra mim.

Sorri contra a sua boca, ao perceber que também ele reagira ao meu toque e deixei que as minhas mãos fossem subindo da sua barriga até ao seu peito.
- Eu só estou a fazer isto para ver se os abdominais que tens nas fotos do insta também são iguais na vida real.- brinquei, contra a sua boca e afastei-me apenas durante uns segundos, levantando a sua camisola o suficiente para conseguir começar a distribuir beijos pelo seu tronco.- hmmm.- suspirei.- acho que confere.

Ri-me com as suas palavras e relaxei, deixando que ela fizesse o que queria.
- Está à vontade. - brinquei, antes de ela me levantar a camisola e começar a distribuir beijos pelo meu tronco. - Claro que confere. - pisquei-lhe o olho. - Preciso de muitos beijinhos aí. No treino, fiquei todo partido. - brinquei com ela, levando uma mão ao seu cabelo.

Ele cheirava tão bem. Quanto mais beijava o seu corpo, mais conseguia sentir o seu cheirinho. Revirei ligeiramente os olhos, face aos meus pensamentos paneleiros, mas não deixei que isso me fizesse parar de o beijar. Ri-me baixinho quando o ouvi, passando a língua pelos seus abdominais, mas rapidamente lhe mordisquei um deles.
- Não me pareces nada dorido.- levantei a cabeça, para lhe semicerrar os olhos.- cá para mim estás só a mentir para ter mais beijinhos.- brinquei, fechando os olhos ao sentir a sua mão no meu cabelo e quando dei por mim, já lhe estava a retirar a camisola.- ups...- deixei escapar, com um sorrisinho maroto.

Olhei para ela e ri-me.
- Na verdade, estou mesmo. E pode ser que assim passe. - pisquei-lhe o olho e percebi o que queria fazer, por isso, ajudei-a a tirar-me a camisola. - Magia. - ironizei, quando Kaylee soltou um "ups...". - Como é que isto terá acontecido? - ri-me e puxei-a para mim, capturando os seus lábios para um beijo.

- Não faço ideia! - fiz um ar super inocente, quando Noah entrou na brincadeira.- acho que a tua camisola tem vida.- gozei, piscando-lhe o olho, mas não tive tempo de dizer mais nada, visto que Noah me puxou novamente contra o seu corpo, colando os seus lábios aos meus de uma forma quase imediata. Sorri contra a sua boca, deixando que as minhas mãos vagueassem pelo seu corpo e colei depois os meus lábios à sua orelha, passando a língua pelo lóbulo de uma delas.- ficas comigo? - sussurrei, descendo depois os beijos por todo o seu pescoço e assim que as minhas mãos pararam nas suas calças eu olhei-o, suplicando mentalmente para que a sua resposta fosse positiva.

Ri-me ao ouvi-la e abanei a cabeça.
- É, deve mesmo ser isso. - brinquei, subindo as mãos pelas suas costas.
Semicerrei os olhos, observando-a a percorrer o meu tronco com as mãos. Beijei o seu pescoço lentamente quando me falou ao ouvido.
- Estou seriamente a ponderar nisso. - fingi um tom contemplativo e acabei por assentir com um sorrisinho. - É, acho que me estás a convencer. - pisquei-lhe o olho.

Estremeci ao de leve, assim que as suas mãos subiram pelas minhas costas, e não foi preciso olhar para saber que a minha pele estava toda arrepiada. Fechei os olhos de forma instantânea, mal os seus lábios também tocaram no meu pescoço, e encolhi-me com uma gargalhada, sorrindo ainda mais ao ouvir a sua resposta.
- Eu sabia que não me ias conseguir resistir.- murmurei, mas acabei por não dizer mais nada, visto que o pescoço era, sem dúvida, o meu ponto fraco. Encostei ainda mais o meu corpo ao seu e capturei os seus lábios para um beijo, pouco me importando quando senti a minha saia subir mais do que devia.

Consegui sentir Kaylee a arrepiar-se com o meu toque e sorri contra a pele do seu pescoço.
- Quem parece não conseguir resistir és tu. - provoquei, mordiscando a sua pele, sem força, antes de levantar a cabeça e beijá-la.
Desci as minhas mãos pelo seu corpo, até às suas pernas. A sua saia começara a subir aos poucos, à medida que o seu corpo se aproximava do meu.
- Se quiseres que eu pare, diz-me. - murmurei contra os seus lábios, acariciando as suas pernas com os polegares.